a dignidade da diferença
31 de Dezembro de 2015

 

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Francisco Bethencourt, «Racismos, Das Cruzadas ao Século XX»

 

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Italo Calvino, «Porquê Ler os Clássicos?»

 

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John Darwin, «Ascensão e Queda dos Impérios Globais 1400-2000»

 

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Atul Gawande, «Ser Mortal»

 

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Ivan Gontcharov, «Oblomov»

 

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Javier Marías, «Assim Começa o Mal»

 

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Olivier Rolin, «O Meteorologista»

 

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Carl Schmitt, «O Conceito do Político»

 

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François Truffaut, «Os Filmes da Minha Vida»

 

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Voltaire, «Tratado Sobre a Tolerância»

 

publicado por adignidadedadiferenca às 10:10 link do post
16 de Setembro de 2015

 

cláudio e constantino

 

Publicada em 2014 pela D. Quixote, a mais recente e consistente obra da escritora Luísa Costa Gomes reúne um conjunto versátil de episódios rústicos que resume a vida afectuosa de duas crianças - os irmãos Cláudio e Constantino, que inspiraram o título do livro - num encantador universo ficcional, edificado a partir das ideias resgatadas nas pequenas contradições observadas nas questões filosóficas que o conhecimento do mundo lhes arranja - o ovo de colombo, o infinito,  ou o círculo vicioso, por exemplo. Singular no seu género, Cláudio e Constantino é um livro assaz sugestivo e cativante, porque pleno de inteligência, humor e graça, onde sobressai uma linguagem fina, cuidada e agradável. Convida os seus leitores a pensar durante o divertimento, oferecendo-lhes um encontro precioso e irrecusável com a rara beleza das coisas simples.

 

02 de Dezembro de 2012

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por adignidadedadiferenca às 12:59 link do post
25 de Fevereiro de 2012

 

 

Eis um exemplo magnífico, retirado da prodigiosa caracterização da sociedade francesa - temporalmente situada na viragem do século XIX para o século XX - ou da veemente demonstração da impossível conciliação entre o individuo e a sociedade que o rodeia, que formam, no domínio estético e literário, o hiperclássico Em Busca do Tempo Perdido, de que, para Proust, a realidade (sinuosa, na sua perspetiva) permanece esquecida no nosso inconsciente e só se recupera quando a memória a invade num ou mais gestos involuntários: «E era evidente que todos esses diferentes planos segundo os quais o Tempo, desde que há pouco o recapturara nesta festa, arrumava a minha vida, fazendo-me pensar que, num livro que quisesse contar uma vida, seria preciso utilizar, ao contrário da psicologia plana habitualmente utilizada, uma espécie de psicologia no espaço, acrescentavam uma beleza nova a essas ressurreições que a minha memória ia operando enquanto refletia a sós na biblioteca, visto que a minha memória, ao introduzir o passado no presente sem o modificar, tal qual ela era no momento em que era presente, suprime precisamente essa grande dimensão do Tempo segundo a qual a vida se realiza.»

Marcel Proust, O Tempo Reencontrado, traduzido por Pedro Tamen

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