a dignidade da diferença
07 de Outubro de 2015

 

levanta-se o réu

 

Recuperando - num estilo literário pleno de humor e imaginação sem, contudo, se afastar do essencial - uma centena de histórias de faca e alguidar, originalmente publicadas no Público entre 1990 e 2007, umas caricatas outras comoventes, recolhidas em sessões públicas que o autor assistiu no tribunal, vividas por pessoas reais, tão verdadeiras que parecem inventadas, Rui Cardoso Martins obtém, com Levante-se o Réu, um notável retrato da sociedade portuguesa: velhos e crianças, polícias e ladrões, homens e mulheres violentos, bêbedos e burlões, loucos e sonhadores. A prosa ágil e concisa do cronista, dominada por rápidas, precisas e expressivas pinceladas de tons claros, descreve casos insólitos ou chocantes sobre a amizade, o amor, o sexo, a traição, o incesto ou a violência doméstica e constrói personagens de carne e osso, representantes de uma comédia humana de antologia. Rui Cardoso Martins traça-lhes o adequado perfil psicológico e oferece aos seus leitores um belíssimo, gracioso e comovente enunciado das suas características mais evidentes: o ciúme, a bondade, a maldade, o divertimento, a estupidez, o egoísmo, a mesquinhez, o arrependimento ou a ignorância.

07 de Maio de 2011

 

 

«Escrever nunca me diverte inteiramente, porque estou sempre muito receoso de que chegue o dia em que o meu reservatório de frases vivas se esgote.»

 

Jonathan Franzen, em entrevista dada ao "Público", a propósito do seu último romance "Liberdade" 

publicado por adignidadedadiferenca às 01:11 link do post
14 de Janeiro de 2011

 

 

Notícia do Público de hoje: «Custo extra com a dívida vai consumir poupança com corte dos salários». E prossegue «Portugal vai pagar mais 808 milhões de euros do que previa o Orçamento com os juros da dívida. Situação está a tornar-se insustentável, avisam os analistas». Seguem-se os números, os gráficos, os comentários dos entendidos na matéria, os estudos. Mas as conclusões levam a um único e desanimador resultado: a situação económica é insustentável, a social começa a ser intolerável, e não há, aparentemente, saída visível para a crise. Por conseguinte, vem aí mais do mesmo: o refazer das contas pelos mesmos incompetentes de sempre (os do passado e os actuais), o crescimento previsível da taxa de desemprego, o aumento angustiante da dívida pública, a baixa produtividade, e, last but not the least, a galopante necessidade de assistência externa. Não gostamos de o afirmar, mas não nos restam quaisquer ilusões; o país perdeu.

publicado por adignidadedadiferenca às 21:00 link do post
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