Fim da recolha. Entre novidades e (primeiras) reedições, sem restrições de categorias ou géneros musicais, aqui ficam os discos que mais gostei de escutar em 2013 – no total são trinta discos os escolhidos. Destaque merecido para o opus 2 de Anna Calvi, o extraordinário e inesperado regresso da folk de Linda Thompson, a feliz aventura jazzística de June Tabor (no coletivo Quercus), Machineries Of Joy, dos British Sea Power, em cujas veias circulam revitalizados a tensão e o magnífico sangue musical dos Echo & The Bunnymen, o instinto melódico conjugado com o experimentalismo subtil do último trabalho de Laura Veirs, e para a reedição da obra integral da admirável Banda do Casaco. De fora ficaram, injustamente, Shaking the Habitual, dos arrojados The Knife - embora de digestão algo difícil, mas o futuro pertence-lhes -, o precioso classicismo de Electric, de Richard Thompson, ou o mais recente, introspectivo e belíssimo trabalho dos These New Puritans. Não é possível, contudo, incluir todos. The Jazz Age, da Bryan Ferry Orchestra, e The Sparrow, de Lawrence Arabia, também ficaram de fora. Estes, porém, deixei-os à margem por outra razão. Embora só os tenha escutado em 2013, foram na realidade publicados durante o ano de 2012.