a dignidade da diferença
20 de Setembro de 2008

 

O melhor álbum com a participação de Anne Sofie Von Otter, destinado, quase seguramente, a provocar as paixões mais extremas.

Com uma quase insuperável espessura dramática, para a qual muito contribuiu a avassaladora direcção orquestral de John Eliot Gardiner - na versão para soprano de Die Sieben Todsunden - e do piano de Bengt Forsberg, esta obra é muito mais do que uma manifestação de fé e prazer no acto da criação musical.

Sempre que voltamos a Je ne t'aime pas, Speak low, Foolish heart, Nannas lied ou Bilbao-song, com as canções regressa a angústia, o deslumbramento, a crença, a dor e  o fascínio que sentimos da primeira vez.

Vai faltar na divulgação a que tenho dado o nome de «Discos que nunca mais se esquecem», mas é uma das mais expressivas manifestações artísticas do século XX e um dos seus monumentos.

Um dos álbuns da minha vida que só não levo para uma ilha deserta, porque não gosto de me sentir abandonado e à mercê da sorte...

 

publicado por adignidadedadiferenca às 23:54 link do post
24 de Junho de 2008

 

Continuação da homenagem a Kurt Weill, do óptimo September songs. Agora é a vez de Betty Carter, Mary Margaret O'Hara e The Persuasions. Interpretações para ouvir sempre.

 

Mary Margaret O'Hara

Betty Carter

The Persuasions

17 de Junho de 2008

September songs (1997) - supervisão musical de Hal Willner

 

 

 

 

Um dos grandes álbuns que saíram no ano de 1997 foi uma homenagem ao compositor alemão Kurt Weill, onde, sob a supervisão musical de Hal Willner, participaram grandes nomes da música pop de feição alternativa, músicos de vanguarda, intérpretes de jazz e também de música erudita. Todos eles emprestaram às canções de Kurt Weill um pouco – ou até bastante – da sua personalidade, favorecendo cada corpo, já de si precioso, com novas e vitais células que o ajudaram a respirar melhor e lhe deram, na grande maioria dos casos, longos anos de vida. É dessa mão-cheia de canções iluminadas por esses talentos que nos enriqueceram auditivamente com os seus diferentes pontos de vista, uns mais teatrais (como PJ Harvey ou Nick Cave), outros mais dramáticos (Lou Reed e a prodigiosa Betty Carter) sem esquecer os absolutamente inclassificáveis (Mary Margaret O’Hara), que vou recordar, pouco a pouco (para ir saboreando melhor), nos próximos «posts».

Começo com Lou Reed e PJ Harvey.

 

 

 

 

 

 

 

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