Tendo em conta a dimensão estratosférica de obras que foram publicadas durante o ano e a impossibilidade física de aceder a um número mínimo exigível que permitisse ficar com uma perceção razoável daquilo que foi acontecendo de relevante no domínio da criação literária, apresentar uma lista dos melhores livros do ano será uma tarefa perfeitamente estúpida, ingrata e inútil. Na melhor das hipóteses, sem cair no ridículo, apenas poderei destacar daquilo que li os poucos livros que me agradaram (doze no total, uma média de um livro por cada mês do ano, incluindo novas edições, reedições ou primeiras edições de livros antigos). É o que farei.
A Economia dos Pobres, Abhijit V. Banerjee/Esther Duflo
O Legado de Humboldt, Saul Bellow
Obra Poética Vol.1, Jorge Luis Borges
Os Irmãos Karamázov, Fiódor Dostoievski
Poeira da Alma, Nicholas Humphrey
Os Manuscritos de Aspern, Henry James
Sobre a Balsa da Medusa, Anselm Jappe
Pensar, Depressa e Devagar, Daniel Kahneman
Mel, Ian McEwan
A Noite dos Proletários, Jacques Rancière
Do Natural, W. G. Sebald
Steve Sem-Sandberg, O Imperador das Mentiras