a dignidade da diferença
18 de Dezembro de 2015

O lendário quinteto de Miles Davis, constituído pelo próprio, e ainda por Wayne Shorter, Herbie Hancock, Ron Carter e Tony Willians em digressão europeia pela Europa durante o ano de 1967, na qual sobressaiu a acuidade melódica dos seus instrumentistas, sendo igualmente de louvar o seu entusiasmo e a sua paixão pelo ritmo, numa rigorosa e quase telepática comunicação musical, assaz reveladora da sua enorme capacidade de improvisação e composição de um consistente e vibrante edifício orquestral, desbravando novos terrenos para o jazz.

 

miles davis quintet.jpg

 

«Naturally, it is at the tall end of the arc that one would except to find the music that captured Miles, Wayne, Herbie, Ron and Tony at the top of their game, challenging and supporting each other, taking changes in the performances that most other groups would not dream of doing publicity. The performances on this collection reveal precisely that. During a multiple-week European tour at the close of their last full year together, the group was sporting a fully integrated sound that felt refreshingly modern: spontaneous and unusual yet with the familiar passion for melody and rhythmic excitement that had always been primary elements in all that Miles David touched. That it took place in 1967, a pivotal year on so many levels, had more than a little to do with it»

Michael Cuscuna/Richard Seidel, 2011

 

Gingerbread Boy (Jimmy Health)

28 de Fevereiro de 2008

Sinais de vida num corpo moribundo

Eu sei que passaram cerca de duas semanas - a cerimónia realizou-se no último dia 10 de Fevereiro -, mas não queria deixar de chamar a atenção para aquilo a que, e vamos ser generosos, se pode chamar  pequenos sinais de mudança.  Então não é que a indústria discográfica, em mais uma gala dos Grammy Awards, para além de premiar os habituais músicos bolorentos, bafientos e esteticamente desclassificados, decidiu consagrar cinco vezes o imenso talento  de Amy Winehouse (e, por acréscimo, a música soul), atribuir 2 prémios ao extraordinário e negríssimo último álbum de Bruce Springsteen e eleger como disco do ano «River: The Joni letters» de Herbie Hancock, nome essencial na história do jazz (apesar da mais recente gravação não ser particularmente recomendável)?

Como não me parece que seja coisa para continuar, que isto de agitar cabeças e pô-las a pensar não convém mesmo nada, há que aproveitar a generosidade e dar os parabéns aos eleitos, que para o ano devemos voltar ao habitual mínimo denominador comum.

Claro que - faltava a alfinetada -, apesar de Amy Winehouse, quem merecia ganhar o prémio de melhor intérprete de «soul music» era, sem concorrente à altura, a assombrosa Nicole Willis e a sua banda «Soul Investigators». Mas estes, quem conhece?

 

Dezembro 2023
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Posts mais comentados
1 cometário
mais sobre mim
pesquisar neste blog
 
últ. comentários
Boa noite,Ainda tem o DVD do filme O Anjo Extermin...
Boa tarde,Sabe como posso contactar o autor deste ...
Boa tarde,Sabe como posso contactar o autor deste ...
Boa tarde,Sabe como posso contactar o autor deste ...
Boa noite,Ainda tem o DVD do documentário Tristeza...
Boa tarde,Sabe como posso contactar o autor deste ...
Boa tarde,Sabe como posso contactar o autor deste ...
Boa tarde,Sabe como posso contactar o autor deste ...
Boa tarde,Sabe como posso contactar o autor deste ...
Boa tarde,Confirmo o meu interesse no DVD Tristeza...
Boa tarde,Ainda tem o DVD do documentário Tristeza...
Caro Rui Gonçalves,Venho por este meio solicitar q...
blogs SAPO