Auguste Rodin, O Grito (1889)
«”A Cabeça da Dor” (1882) e “O Grito” (1889) de Rodin, do mesmo modo que “O Grito” de Edvard Munch, de 1893, são os três concebidos a partir do medo e da angústia. Estas obras têm apenas um objectivo: representar um sentimento. Rodin diz com precisão: (…) mesmo na minha obra declaradamente com menos acção, procurei sempre incutir-lhe uma indicação de movimento: praticamente nunca representei o repouso completo. Tentei sempre exprimir os sentimentos interiores pela mobilidade dos músculos… A arte não existe sem vida.» Gilles Néret, in Rodin, Esculturas e Desenhos, Taschen.
Edvard Munch, O Grito (1893)