a dignidade da diferença
18 de Agosto de 2015

 

david ackles 2.jpg

 

«A long with Randy Newman, Van Dyke Parks, Harry Nilsson and some others, David Ackles helped widen the definition of contemporary singer-songwriters in the late 1960s. This was a group of performers open to incorporation of many non-rock pop and theatrical influences into their work, and not based in folk-rock, like so many of the other early singer-songwriters were. Nor were they conventional rock or pop singers. Somehow, nonetheless, they recorded albums that were marketed to the rock audience. Of all the names mentioned above, David Ackles is certainly the most obscure, even if his quartet of albums won him a cult audience that included Elton John and Elvis Costello. David Ackles, his self-titled 1968 Elektra debut, was an unusual effort even by the label’s own high standards for introducing original talents. Ackles’ dark, brooding songs and low croon-rumble of a voice delivered cerebral lyrics painting the everyday adventures of misfits and their struggles to find meaning and spirituality. What could have been overblown in other hands was given a stately dignity by the stoicism, vacillating between determination and resignation, of Ackles’ vocals and observations. Far more than any of his subsequent albums, the record’s arrangements were tailored for rock ears, with ethereal psychedelic-tinged guitar and organ that weren’t too unlike those heard on other Elektra LPs of the time, such as Tim Buckley’s early releases.»

Richie Unterberger

 

 

14 de Julho de 2008

 

Nos blogs onde sinto mais afinidades musicais a coisa parece estar a passar um pouco despercebida, de modo que, ao que parece, cabe-me a mim avançar. Pois bem, Aimee Mann regressou com um novo e excelente disco. Se à primeira vista arriscamos dizer que tudo parece do género «mais do mesmo», pouco a pouco vamos reparando e descobrindo, na singularidade e subtileza dos arranjos, coisas novas e inesperadas que tornam a música, uma vez mais, um pouco diferente da que Aimee Mann já tinha criado.

Nota-se, aqui e ali, uma base musical mais acústica a servir de suporte às canções, uma secção de cordas e de metais mais presente do que é habitual e, no resto, reaparece tudo aquilo que já conhecemos da autora, mas apetece sempre voltar a ouvir: melodias memoráveis e intemporais - inexplicavelmente arredadas do gosto da maior parte dos potenciais ouvintes -, roubadas, essencialmente, à matriz Beatles/XTC/Costello com mais uns pozinhos da inevitável Suzanne Vega (letras angustiantes/melodias contagiantes), personagens destinadas a sofrer as agruras da vida e, por fim, a confirmação da incapacidade congénita que Aimee Mann possui (motivo para lhe prestarmos a nossa eterna gratidão) para compor canções felizes que, a acreditar no que ela diz, não servem para nada. Num ano onde as mulheres têm mostrado muito do seu talento, mais um disco de cabeceira.

No conjunto da sua discografia, será apenas superado pela obra-prima «Lost in space», pela BSO de «Magnolia» (banda sonora que tem o motivo extra de, ainda por cima, reduzir a música dos Supertramp à sua miserável e real expressão, por comparação directa com as magníficas e clássicas canções de Aimee) e por «Bachelor n.º 2»

 

Freeway

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Phoenix

 

publicado por adignidadedadiferenca às 00:08 link do post
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