a dignidade da diferença
16 de Julho de 2009

 

Com uma comunhão quase perfeita entre fado, música cigana, dance music e o doce aroma do cantinho brasileiro, acrescida por uma agilidade notável no domínio das diversas línguas com que enriquecem os seus textos, os OqueStrada conseguiram, com a autoridade e a maturidade que os sete anos de estrada lhes oferecem, focar um magnífico retrato do país real, usando e abusando das músicas do mundo, transformando-se em verdadeiros saltimbancos do ritmo e da melodia, sublinhando, com humor, uma admirável visão sem fronteiras e pequenos delírios instrumentais, a mais inventiva e aguardada gravação musical do ano.

Esqueçam, por instantes, o que vai sendo publicado pela irmandade Amor Fúria/Flor Caveira – que de memorável só nos trouxe Tiago Guillul e alguns momentos de B Fachada * – e esse patético equívoco pseudomusical que alimenta os populares Deolinda, porque Tasca Beat O Sonho Português dos OqueStrada é, sem qualquer dúvida, a grande música portuguesa do momento.

 

Oxalá Te veja

 

* E o  Meio Disco de Os Quais, evidentemente. 

publicado por adignidadedadiferenca às 21:05 link do post
A música popular portuguesa está de muito boa saúde e recomenda-se! A Naifa, Deolinda e OqueStrada são três bons exemplos dessa vitalidade. Todos diferentes e com um cunho bastante próprio, contribuindo para aprimorar (e diversificar, por que não também?!) o nosso património musical. Confesso que, talvez por serem mais recentes e por eu ser um nadinha dura de ouvido, os OqueStrada custaram mais a entrar. É óbvio que essa mistura de fado, jazz, pop, sons balcânicos e mediterrânicos só muito dificilmente entra à primeira... Mas já cá têm um lugar no coração! Foi precisamente a ouvir uma entrevista com eles que descobri esta pérola da música e da rádio online: http://cotonete.clix.pt/
Rita Fonseca a 3 de Agosto de 2009 às 15:46
«Confesso que, talvez por serem mais recentes e por eu ser um nadinha dura de ouvido...»

Pelo contrário. De todos nós, a Rita foi quem mostrou ter o espírito mais aberto a diferentes concepções musicais.
O disco "Tasca Beat" dos OQUESTRADA, o segredo mais bem guardado de Portugal. Uma banda que tem andado por aí, há vários anos, entre salas de Paris e ruas lisboetas, decide agora gravar um disco. Um disco formidável, boa onda, com uma musicalidade curiosa e muito própria. Uma música onde tudo se mistura, tudo se encontra, com toques de Kusturica a Alfredo Marceneiro. Um acordeão desgarrado, uma guitarra portuguesa numa nova perspectiva e modo de tocar, uma "contrabacia", uma voz cativante. Até uma versão genial do "Killing me Softly" dos Fugees, em jeito de Yann Tiersen. Um disco altamente recomendado, a preço de amigo, que é sobretudo um exercício de profunda liberdade cultural e artística.
in http://livrodeassentar.blogspot.com
maria alice a 6 de Agosto de 2009 às 20:25
«Até uma versão genial do "Killing me Softly" dos Fugees»

E outra, não menos formidável de «Se Esta Rua Fosse»
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