a dignidade da diferença
16 de Julho de 2009

 

Com uma comunhão quase perfeita entre fado, música cigana, dance music e o doce aroma do cantinho brasileiro, acrescida por uma agilidade notável no domínio das diversas línguas com que enriquecem os seus textos, os OqueStrada conseguiram, com a autoridade e a maturidade que os sete anos de estrada lhes oferecem, focar um magnífico retrato do país real, usando e abusando das músicas do mundo, transformando-se em verdadeiros saltimbancos do ritmo e da melodia, sublinhando, com humor, uma admirável visão sem fronteiras e pequenos delírios instrumentais, a mais inventiva e aguardada gravação musical do ano.

Esqueçam, por instantes, o que vai sendo publicado pela irmandade Amor Fúria/Flor Caveira – que de memorável só nos trouxe Tiago Guillul e alguns momentos de B Fachada * – e esse patético equívoco pseudomusical que alimenta os populares Deolinda, porque Tasca Beat O Sonho Português dos OqueStrada é, sem qualquer dúvida, a grande música portuguesa do momento.

 

Oxalá Te veja

 

* E o  Meio Disco de Os Quais, evidentemente. 

publicado por adignidadedadiferenca às 21:05 link do post
Citar Pedro Mexia num texto em que acusa alguém de reaccionário, parece-me uma excelente demonstração da confusão que por aí anda. Desculpe este meu tom, que pode soar arrogante, mas de facto indigna-me este tipo de opinião que considero nefasta para a cultura portuguesa. Acusar alguém de reaccionário com os argumentos que usa é ser reaccionário. Os nomes que citou, como José Mário Branco, Sérgio Godinho, Amélia Muge, GNR não merecem ser metidos nesse saco de pretensiosismo estético-politico em que os inclui. Haja espirito livre e bom senso. Bom gosto também é importante.
Os cordiais
B.
Bocaj a 20 de Julho de 2009 às 00:14
Não percebi o crime de citar um autor reconhecidamente de direita. Nunca chamei a política para a nossa discussão. O facto de não apreciar os Deolinda não significa que os outros não tenham o direito de gostar e, até, de os achar a melhor coisa que se ouviu nos últimos tempos. A si, perdoe-me a opinião, é que parece fazer confusão que alguém possa não gostar daquilo que aprecia. Se já vai ao ponto de se sentir indignado... Bom senso, para mim, é cada um gostar e deixar gostar. Não me considero dono da verdade absoluta. Não merece a pena fazer esse julgamento da minha pessoa, por eu não estou nem aí. Afinal de contas, nem nos conhecemos...
Não me indigna o facto de não gostar do que eu gosto, o que me indigna é o discurso que tem e que fala por si. Do resto estamos conversados e arrumados quanto a este assunto. Tenho a minha opinião e o sr. tem a sua.
Circo Cardinale,
B.
Bocaj a 20 de Julho de 2009 às 00:59
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