A propósito do que um dia escrevi aqui, e que passo a transcrever em relação ao que disse sobre esta canção:
«E depois há Betty Caine. Sim, Deus parece existir. Pelo menos durante aqueles três minutos e meio. «Betty Caine» é a mais espantosa, dilacerante, sedutora e ultra-romântica das canções. Explode no nosso coração entre dois versos e, por mais de uma vez, quase nos faz tocar o céu.
Abandona-nos, sem rede, nas teclas solitárias de um piano rumo a uma estratos-férica secção de cordas para, literalmente, nos deixar comover por não estarmos preparados para aceitar o deslumbramento da (des)harmonia quase sobrenatural
que esta música nos oferece.»