Tem um pouco da singularidade poética de Tim Buckley, Van Morrison, John Cale, Leonard Cohen, e muito da excêntrica intensidade de Mary Margaret O'Hara, embora não se pareça com nenhum deles. Criando um universo musical com arritmias e um olhar simultaneamente despojado, tradicional e assombradamente orquestral, Lisa O'Neill canta sobre as estrelas, os rios, as flores, os pássaros, a chuva e o vento; espalhando, em suma, imagens da natureza em catadupa. Vem da Irlanda, mas a sua voz parece de outro planeta...