Entre edições e reedições de uma série de obras de ficção, poesia, história, política, cinema, religião, ensaio, divulgação científica e filosofia, estes terão sido os livros que mais gostei de ler durante o corrente ano. De fora ficaram os óptimos e potencialmente elegíveis Sangue Azul Gelado, do russo Iúri Buida, retrato desencantado e original de uma actriz que procura ambientar-se num clima hostil, e O Antigo Egipto, de Donald P. Ryan, onde é sugerida uma fascinante viagem a lugares míticos do Egipto. Doze livros para doze meses, correspondendo cada um deles a um dos meses do ano, dispostos por ordem alfabética. Injusto seria não realçar que também poderiam estar aqui o Ricardo Araújo Pereira, com as suas singulares considerações sobre o humor, enunciadas no recente A Doença, o Sofrimento e a Morte Entram Num Bar, bem como a reedição das labaredas do intenso Um Copo de Cólera, de Raduan Nassar, prémio Camões 2016...
Poemas Escolhidos, de T. S. Eliot
Pequena Escola do Pensamento Filosófico, de Karl Jaspers
Bisonte, de Daniel Jonas
A Paixão da Física, de Walter Lewin e Warren Goldstein
Uma Causa Improcedente, de Claudio Magris
O Islão e o Ocidente, A Grande Discórdia, de Jaime Nogueira Pinto
Judas, de Amos Oz
Eugénio Onéguin, de Aleksandr Púchkin
A Descrição da Infelicidade, de W. G. Sebald
O Caso do Camarada Tulaev, de Victor Serge
Como Ver Um Filme, de David Thomson
Passos Perdidos, de Paulo Varela Gomes