Negociou o novo pacote de medidas restritivas sem dar cavaco a ninguém. Desconsiderou o Presidente da República, a oposição e os parceiros sociais. Para o nosso Primeiro-Ministro os outros deixaram de contar. E ainda tem a «lata» de dizer que a crise política era evitável e faltou diálogo?! Como é evidente, perdeu há muito a legitimidade política para governar. Arrogante, incompetente, desconhecedor profundo da importância fundamental da nossa Constituição, tem uma noção de serviço público abusiva e, para agravar, ainda é, segundo parece, aldrabão. Em suma, o típico patrocinador de medidas superficiais, o fura-vidas que adoptou a lei do desenrascanço como paradigma da governação. O país agradece a sua demissão. José Sócrates não deixa quaisquer saudades…