A obra de Dvořák reflecte intensamente as suas influências estéticas: o nacionalismo, a música tradicional, a intuição melódica de Schubert, o classicismo de Brahms ou as orquestrações pastorais. E o melhor da sua obra encontra-se talvez na música de câmara. Jovial e enérgica, é nela que Dvořák revela o domínio absoluto da forma, especialmente do contraponto e da harmonia. Poderoso e vibrante, o Pavel Haas Quartet toca, com todos os seus elementos em perfeita sintonia, estes quartetos de cordas de forma rigorosa e admirável, acentuando todas as qualidades inatas da matéria-prima que o inspirou.