Um disco prodigioso de Raymond Scott, um dos nomes maiores da música electrónica (e da música em geral, obviamente). Invenção, plasticidade, inovação e ousadia estética sustentam uma música que, ainda hoje, soa como nova, a qual se estende por abstracções rítmicas, ruídos e novos sons numa formidável aventura sonora. Uma obra, por vezes, difícil mas inesquecível, fruto de uma criatividade sem limites dedicada a um género musical, regra geral, injustamente menosprezado.
E, já agora, aproveito para agradecer ao Victor Afonso por me ter levado a revisitar a obra de Scott, ao publicar um post sobre o compositor no seu blog O Homem Que Sabia Demasiado, o qual nunca é demais aconselhar.
Limbo, The Organized Mind