Jean Auguste Dominique Ingres, O Banho Turco, 1862
«Não restam dúvidas que Tamara de Lempicka deve ter passado algum tempo a estudar O Banho Turco antes de pintar os seus grupos de nus. Aquela obra é, na verdade, um verdadeiro fogo-de-artifício, uma orgia de uma audácia raramente igualada, uma exaustiva antologia da nudez: mulheres que se submetem, que se perfumam, que mostram os seios, que se entregam às mais extravagantes carícias, que se entrelaçam umas nas outras… Não são apenas as heroínas de Tamara, mas também as de Ingres que se sentam, aguardando o prazer ou na contemplação de ardores já experimentados.»
Gilles Néret, Tamara de Lempicka, 2004, Taschen, Traduzido por Alexandre Correia
Tamara de Lempicka, Mulheres Banhando-se, c. 1929