a dignidade da diferença
28 de Setembro de 2009

 

Blanchard

 

 

Trouble

 

publicado por adignidadedadiferenca às 01:27 link do post
26 de Setembro de 2009

 

 

Eis mais uma notável gravação de Christina Pluhar e do seu agrupamento – fundado há nove anos – L’Arpeggiata, após o igualmente magnífico  Los Impossibles (de 2006).

Nesta belíssima viagem musical à modernidade de Monteverdi, Pluhar estende-nos mais uma demonstração ímpar da sua liberdade e flexibilidade estética, entrelaçando, pacífica e admiravelmente, peças musicais do século XVII com a América Latina popular e musical, transformando cada audição numa aventura emocionante para o ouvinte, que não deixará de se surpreender com a ousadia, a improvisação e a interpretação livre e cheia de fantasia de Christina Pluhar.

Obviamente, tem, desde já, lugar reservado nos indiscutíveis de 2009.

 

publicado por adignidadedadiferenca às 22:33 link do post
26 de Setembro de 2009

A política, que quis assumir-se como promotora de valores, ficou, apenas, ao nível da cidadania e do civismo, apregoando, hoje, como fonte de legitimação, o consenso que começa, todavia, a ser percebido como mera retórica.

 

Só uma educação, enquanto projecto em devir, pode ser verdadeiramente inovadora e dinâmica, preparando os educandos para uma melhor adaptação à complexidade do mundo actual, fazendo-os sair do pensamento massificante.

 

Prof. Cassiano Reimão em «Ética e Profissões - Desafios da Modernidade, Actas de Colóquio», Universidade Lusíada Editora

 

publicado por adignidadedadiferenca às 22:26 link do post
17 de Setembro de 2009

 

 

publicado por adignidadedadiferenca às 23:48 link do post
13 de Setembro de 2009

 

 

O pianista francês Alain Planès consegue neste disco, de forma admirável, mostrar cada detalhe da riquíssima gama de emoções que alimentam majestosamente as quatro últimas sonatas para piano de Haydn.

Servindo-se do seu virtuosismo técnico somente como ferramenta para melhor exprimir as emoções e o fraseado do genial compositor, Planès oferece-nos todo o esplendor, complexidade e carácter visionário das peças musicais que interpreta, desdobrando-se com notável savoir-faire entre momentos de indisfarçável tensão, pequenas miniaturas épicas, variedade tímbrica e melódica, ou magníficos esboços de lirismo no meio da tempestade.

Uma gravação intensa e inesgotável que merece todas as aclamações.

 

publicado por adignidadedadiferenca às 21:21 link do post
12 de Setembro de 2009

 

A propósito de uma óptima escolha do Victor Afonso que é também um dos discos que mudaram a minha vida.

 

Open House

 

Style it Takes

 

Trouble With Classicists

 

Nobody But You

 

Hello It's Me

 

 

publicado por adignidadedadiferenca às 01:01 link do post
10 de Setembro de 2009

 

Comove-me sempre a confiança demonstrada pelo PSD na sua líder. Como dizia o outro: Quem é aquela senhora que está ao lado do António Capucho?

 

 

publicado por adignidadedadiferenca às 20:11 link do post
08 de Setembro de 2009

 

 

Para mim, este ano, a Festa do Avante foi o local onde tive a oportunidade de fazer estas últimas e magníficas aquisições:

 

 

 

Burt Bacharach revisto e ampliado de forma esplêndida pela “troupe” underground e vanguardista, com produção essencial do “guru” John Zorn.

 

 

Óptimas canções tradicionais transformadas pelo grupo francês (da bretanha) em belíssima música de câmara.

 

 

E onde assisti a uma exeburante actuação do grupo de guerrilheiros espanhóis; os Ska - P.

Provavelmente não serão mais do que uma pequena nota de rodapé na história da música espanhola (e da pop em geral), mas, no Domingo que passou, ao concretizarem um desdobramento fantástico entre atitude punk à Clash, secção de metais explosiva e instinto melódico dançando no meio de estilhaços de ruído, aliado a uma noção perfeita de como encenar em palco uma contagiante, saudável e delirante manifestação política e sonora, os Ska – P ofereceram, a quem esteve presente, um dos mais eufóricos e rebeldes concertos dos últimos anos na festa do Partido Comunista.

 

 

 

publicado por adignidadedadiferenca às 23:58 link do post
06 de Setembro de 2009

 

Mais uma notável gravação de um clássico que contribuiu para definir o som Blue Note, produzido pelo lendário Alfred Lion com a participação activa de Rudy Van Gelder como engenheiro de som.

Acompanhado, durante o mês de Abril de 1967, por uma excelente secção rítmica formada por Stanley Turrentine, Major Holley, Jr , Bill English e Ray Barretto, Kenny Burrell inventa com a sua guitarra e as suas ideias, uma música falsamente morna, viciante e marcadamente bluesy, temperada por uma ágil batida africana e pelos belíssimos desenhos melódicos do saxofone tenor.

Burrell gravou outros álbuns de elevada qualidade, mas foi Midnight Blue que lhe trouxe a popularidade e lhe deu prestígio entre os amantes do jazz e da música em geral.

 

Chitlins Con Carne

 

publicado por adignidadedadiferenca às 00:52 link do post
02 de Setembro de 2009

Com o mais recente e notável Sacanas Sem Lei (Inglourious Bastards no original), Quentin Tarantino volta a conquistar, merecidamente, a unanimidade da crítica nacional (e internacional). Fui ver o filme no passado fim-de-semana e, genericamente, estou de acordo com os (muitos) elogios que lhe foram dispensados.

Acusado injustamente de auto-indulgência (principalmente) no filme anterior, o magnífico e deliciosamente frívolo Death Proof – só as reflexões morais é que são pertinentes no cinema? -, Tarantino, desta vez, esmera-se sobretudo no fabuloso argumento, nos diálogos cortantes e geniais, e na criação e domínio perfeito dos momentos de tensão, visitados, não raras vezes, pelo peculiar e vertiginoso sentido de humor e de puro gozo com que o cineasta doseia insustentáveis ambientes de cortar à faca.

 

Ficcionando, com o seu estilo particular, a história da «França ocupada» durante a Segunda Guerra Mundial, Tarantino vai buscar a sua inspiração aos filmes de aventuras, ao western-spaghetti de Sergio Leone ou aos filmes de guerra de série Z, reescrevendo, num ritmo endiabrado, violento (sou incapaz de esquecer o arrepio que senti quando os judeus americanos escalpam os nazis que matam), divertido ou, literalmente, incendiário, a sua visão alternativa da Segunda Grande Guerra.

Se todo o filme é magnífico, para mim bastava a encenação portentosa da morte da família judia de Shosanna ou essa criação admirável que é o caçador de judeus nazi, interpretado de forma assombrosa por Christoph Waltz, tão capaz de ser assustador e cruel como de se tornar o mais perfeito gentleman, para tornar Sacanas Sem Lei naquilo que ele, justamente, é: um divertimento delicioso e, simultaneamente, assustador, fruto do talento de um cineasta que manifesta uma inabalável fé no cinema, no poder das palavras e, sobretudo, no poder das imagens.

 

publicado por adignidadedadiferenca às 23:38 link do post
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