Os músicos que valia a pena ouvir naquela época (e não só)
Gabriel Yacoub (les choses les plus simples)
Muzsikás
Taraf de Haidouks (Turceasca)
Riccardo Tesi
Sainkho
Radio Tarifa (Rumba Argelina)
Os músicos que valia a pena ouvir naquela época (e não só)
Gabriel Yacoub (les choses les plus simples)
Muzsikás
Taraf de Haidouks (Turceasca)
Riccardo Tesi
Sainkho
Radio Tarifa (Rumba Argelina)
(I keep a) close watch - John Cale, de «Music for a new society» (1982)
Hedningarna (discografia de 1992 a 1994), os anos em que a Escandinávia tomou conta, musicalmente, do resto da Europa
Depois do(a)s Varttina chegou a vez de cumprirmos a promessa. Dos vizinhos do lado, veio uma ambição claramente mais futurista, acompanhada pela loucura da transgressão e da inovação.
Maquinaria electrónica, instrumentos criados no momento para dar corpo e resposta às ideias do grupo, que passavam por uma fase de constante ebulição.
E para o fim fica, talvez, o mais importante: O respeito (ainda) pela tradição, apesar do inacreditável carregamento explosivo e a certeza de termos sentido, pelo menos em «Kaksi!», o espírito de Jimi Hendrix a pairar sobre todas as músicas (e no concerto que deram em Algés, a espremer a gaita-de-foles de Anders Stake).
A tradição virada do avesso por uma atitude rock'n'roll - também lhe chamaram pós-punk - em comunhão perfeita com uma perspectiva de fim de milénio (que se aproximava, inevitavelmente).
Resta falar da extraordinária semelhança entre o conjunto de vozes femininas, verdadeiramente viciantes, e ainda a mesma celebração - quase como se se tratasse de um ritual -, que ambos os grupos sentiam pela música e pela vida.
Se foram concebidos na sua terra natal, tanto os álbuns das (ou dos) Varttina como os dos Hedningarna, atravessaram todas as fronteiras existentes na folk e deram expressão real ao conceito «música do mundo», que, a partir de então, nunca mais foi o mesmo.