Injustiça tremenda, neste período tantas vezes comemorado pela esquerda e em que tanto se falou de revolução - o 25 de Abril e o período que se lhe seguiu, e o Maio de 68 em França, por exemplo - o esquecimento a que foi votado Paco Ibañez, resistente durante o período franquista e um magnífico escritor de canções (ou trovador, como também lhe chamaram) exímio no uso da palavra e do suporte musical/instrumental mais adequado à força dos poetas que tanto divulgou e cantou.
Detentor de uma discografia rara, cujas capas serviram, quase sempre, para revelar o talento de pintores como Ortega, Antonio Saura ou Dalí), motivos não faltam para recordar a jóia rara em que se tornou este autêntico músico de poetas.
A galopar (com Rafael Alberti)
Como tu
Amada