«Pan», é, desde a sua publicação, um dos livros mais apreciados e amados de Knut Hamsun. Uma obra-prima da literatura, onde «a natureza fala na língua subtil e sonhadora de um breve e idílico Verão nórdico». Através dos papéis encontrados depois da sua morte, o tenente Glahn relata-nos a sua trágica paixão pela jovem Edwarda, num crescendo de exaltação que invade e se confunde com a paisagem envolvente, tornando-se difícil distinguir entre natureza e psique.
Da contracapa da edição portuguesa
A Cavalo de Ferro volta a publicar uma obra do escritor norueguês Knut Hamsun, depois do sublime e visionário «Fome», angustiante narrativa sobre a solitária e alucinada vagabundagem de um jovem escritor que não recua perante momentos de puro e violento delírio, de miséria e fome extrema, o qual, no interior das alucinações que o vão devorando, procura uma identidade própria que, paradoxalmente, o identifica com nada, ou, quanto muito, com o absurdo da vida. Um óptima notícia para quem tem um gosto «requintado»…